sábado, 6 de fevereiro de 2016

MÚSICAS QUE RECOMENDO: Alexey Sychev interpreta o "Estudo nº 3 em sol sustenido menor" ("La campanella"), de Franz Liszt (1811-1886)

 

No cenário erudito mundial, desde 2003, está a despontar o "Concurso Internacional de Piano Franz Liszt", realizado nas cidades-distrito alemãs de Weimar e Bayreuth, qual uma das principais competições internacionais para pianistas que ambicionam a carreira de concertista internacional.

A competição, que é organizada pela Universidade de Música Franz Liszt (Alemanha) e já está em sua oitava edição, consagrou em 2015 o talento do jovem pianista russo Alexey Sychev, acolhido pelo júri como o grande vencedor do concurso naquele ano.

Sychev é mais um virtuose educado no respeitadíssimo Conservatório Tchaikovsky de Moscou, que, em 2011, já tinha conseguido a façanha admirável de arrebatar os três primeiros lugares do certame com outros de seus discentes - Marina Yakhlakova, Sergey Sobolev e Ilya Kondratiev, que obtiveram, respectivamente, o 1º, 2º e 3º lugares na premiação.

Da esq. p/ dir.: Alexey Sychev, Dina Ivanova e Arseni Sadykov, consagrados, respectivamente, com os 1º, 2º e 3º lugares da 8ª edição do Concurso Internacional de Piano Franz Liszt
 
Elaborei esse brevíssimo introito sobre o "Concurso Internacional de Piano Franz Liszt", desejoso de compartilhar com o leitor um pouco da minha experiência como observador do cenário erudito mundial. Não raro, esse calendário de competições, que têm o predicado de notabilizar o talento de grandes artistas eruditos em ascensão, termina por passar absolutamente despercebido no Brasil, o que é uma pena para quem gosta de arte.

Dessa maneira, separei para o leitor do blogue Metamorfose do Mal um vídeo da apresentação que Alexey Sychev protagonizou na etapa derradeira do "Concurso Internacional de Piano Franz Liszt", oportunidade na qual interpretou o "Estudo nº 3 em sol sustenido menor" (S. 141), sob o andamento "Allegretto".
 
Essa é uma peça que Liszt compôs originalmente em 1838; depois, em 1851, o compositor húngaro revisou a partitura, ampliando-a, a partir do último movimento ("Rondo") do "Concerto nº 2 em Si menor", do violinista italiano Niccolò Paganini em 1826. Trata-se de melodia até razoavelmente conhecida pelo público leigo, muito difundida sob o seu epíteto composicional - "La Campanella".   
 

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