Monroe, no seu tempo, já era conhecida em
Hollywood pela sua vida pessoal altamente conturbada. Além de problemas
recorrentes devido à depressão e ao uso de drogas em grandes quantidades, circulava
toda sorte de anedotas (inventadas ou não) nos bastidores da indústria cinematográfica
acerca da sua extensa coleção de amantes - que abrangia famosos e anônimos.
Na lista de "homens com quem gostaria de
dormir", elaborada pela beldade loira, portanto, não surpreende haver
várias celebridades da sua época. Há atores (Zero
Mostel, Eli Wallach, Charles Boyer, Yves Montand, Charles Bickford, Dean
Jagger, Charles Laughton), diretores (Jean Renoir, Nicholas Ray, John Huston,
Elia Kazan), produtores (Lee Strasberg), cantores (Harry Belafonte), escritores
(Ernest Hemingway) e dramaturgos (Clifford Odets, Arthur Miller).
Como se percebe, a lista é formada quase que
completamente por homens ligados à indústria do cinema. Por esse motivo, qualquer
nome arrolado pela atriz fora do meio artístico despertaria, sem detença, a atenção
do leitor. Todavia, o impacto é ainda maior quando percebemos que o nome “estranho”
ao cinema é alguém ligado ao meio acadêmico, nada menos que um dos maiores
cientistas de toda a história: Albert Einstein.
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O físico alemão Albert Einstein (1879-1955), que Marilyn Monroe sonhava em levar para a cama. Quem foi que disse que cientistas não têm "sex appeal"? |
Sim, Marilyn Monroe desejava secretamente fazer
sexo com o físico alemão Albert Einstein. Quem diria que um professor e
pesquisador, cujas fotos cuidaram de registrar para a posteridade a sua
fealdade incontestável, seria capaz de despertar tesão na mulher que foi um dos
maiores símbolos sexuais do século XX?
Não deixa de ser extravagante pensar que, em
meio a tantos galãs do cinema hollywoodiano, admirados e desejados por um vasto
contingente de mulheres, Marilyn Monroe tenha reservado um espaço na sua lista
de “copuláveis” para manifestar o desejo de transar com um cientista famoso.
Tudo bem. Albert Einstein nunca foi uma
figura comum. Antes o contrário: trata-se, indubitavelmente, de uma das mentes
mais brilhantes de toda a história da humanidade. Mas cientistas não costumam figurar
nas listas de homens que se põem a povoar as fantasias sexuais das mulheres.
Quando mais em se tratando duma atriz que, famosa por sua beleza estonteadora, tinha
todos os homens do seu tempo a seus pés.
Tenho para mim que a presença de Albert
Einstein na lista de homens que Marilyn Monroe gostaria de levar para a cama
está a revelar duas constatações interessantes. De um lado, que inteligência é
afrodisíaco (isso mostra como Monroe era uma mulher inteligente, pois só se
admira no outro a qualidade que intimamente desejamos possuir; logo, para
valorizar-se a inteligência/intelectualidade de alguém, é preciso ser em alguma
medida inteligente também). De outro, que nem tudo na vida está perdido para homens
feios como Einstein. Basta dominar a teoria da relatividade, a converter-se num
cientista famoso, para despertar a atenção de alguém. Nesse sentido, a física
teórica estará sempre de braços abertos para neófitos-conquistadores do
conhecimento científico.
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