Um dos grandes artistas brasileiros é,
indiscutivelmente, Sebastião Tapajós. Nascido em Santarém, interior do Pará, sua
longa e prolífica carreira dá continuidade ao legado de grandes instrumentistas
das seis cordas deixado por Dilermando Reis - o “pai” da Escola Brasileira de violão.
No entanto, há um elemento que torna a obra de Tapajós especialíssima: ele é natural da Amazônia. É um dos poucos músicos no Brasil, portanto, que pesquisa as sonoridades dessa região, aproveitando-se de ritmos populares cultivados pelos povos da floresta. Essa idiossincrasia torna-o um artista de extrema relevância para a música popular brasileira, já que um dos maiores equívocos da crítica musical é a tendência ignara de resumir a vida cultural do País ao eixo Bahia-Sudeste-Sul.
No entanto, há um elemento que torna a obra de Tapajós especialíssima: ele é natural da Amazônia. É um dos poucos músicos no Brasil, portanto, que pesquisa as sonoridades dessa região, aproveitando-se de ritmos populares cultivados pelos povos da floresta. Essa idiossincrasia torna-o um artista de extrema relevância para a música popular brasileira, já que um dos maiores equívocos da crítica musical é a tendência ignara de resumir a vida cultural do País ao eixo Bahia-Sudeste-Sul.
Felizmente então a MPB pode contar com um artista talentoso como Sebastião Tapajós, que consegue sobressair-se e desnudar o
óbvio: o Brasil precisa descobrir musicalmente a Amazônia e as demais regiões do País.
Nos vídeos que separei abaixo para o leitor da seção "Músicas que recomendo" do blogue, o violonista
paraense toca “Cheiros do Pará”, chorinho de sua autoria, a provar
que, além de grande instrumentista, é também compositor notável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário